quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Meio Ambiente - Festival do Rio 2010

A Mostra Meio Ambiente reúne filmes que abordam as transformações climáticas, ambientais e ecológicas – nem sempre positivas – pelas quais o mundo está passando. Criada em 2009, com imenso sucesso de público, terá sua segunda edição, passando de 8 para 12 filmes.

Um dos destaques da seleção é:

  • The Cove, de Louis Psihoyos, documentário impactante sobre a caça de golfinhos no Japão, que recebeu o Oscar de Melhor Documentário Estrangeiros olhando a complexidade e beleza do Brasil, o Brasil do Outro abre um leque novo de abordagens sobre nosso país.
  • Gaslândia, de Josh Fox, documentário sobre a poluição causada pela extração de gás natural nos Estados Unidos.

Outros filmes da seleção abordarão temas como o lixo produzido e despejado em rios por garimpeiros na fronteira da Guiana Francesa com o Suriname, soluções para o desenvolvimento sustentável, a luta contra o aquecimento global, o maior depósito de lixo do mundo, localizado na periferia do Cairo, a vida de pioneiros do Greenpeace na pequena ilha Waiheke, na Nova Zelândia.
Dentre os brasileiros estão:

  • A Terra da Lua Partida, de Marcos Negrão e André Rangel, sobre uma comunidade vivendo no coração do Himalaia, já sofrendo os efeitos do aquecimento global
  • No Meio Do Rio, Entre As Árvores, do veterano Jorge Bodanzky, resultado de uma expedição ao Alto Solimões, na Amazônia, na qual foram feitas oficinas de vídeo, fotografia e circo com diversas comunidades ribeirinhas
  • 2012: Time for Change, de João Amorim, sobre a profecia maia do apocalipse global em 2012.

Festival de cinema do Rio exibirá The Cove na mostra ‘Meio Ambiente’


A consciência ecológica encontrou eco no Festival de Cinema do Rio de Janeiro, que apresenta este ano 12 longas-metragens sobre temas ligados ao meio ambiente.
Entre os filmes que serão exibidos na mostra Meio Ambiente, o que mais gera expectativa é The Cove, impactante documentário que denuncia a caça de golfinhos no parque japonês de Taiji, prática realizada secretamente por um pequeno grupo de pescadores, com a permissão do Governo nacional.

Vencedor do Oscar de melhor documentário em 2010, o longa-metragem, dirigido por Louie Psihoyos, recolheu pesquisas e gravações clandestinas realizadas durante meses no país asiático, a única forma possível de registrar a atividade que mata mais de 20 mil mamíferos marítimos ao ano, segundo indica o filme.

Psihoyos, de nacionalidade americana, trabalhou como fotógrafo durante mais de 20 anos para o “National Geographic” e estreia como diretor com este primeiro longa-metragem, ganhador de 50 prêmios cinematográficos, nos quais vê uma motivação para conscientizar as pessoas sobre a fragilidade da vida marinha.

“Todos estes prêmios, para mim, são simplesmente um efeito colateral da minha tentativa de evitar que estes animais sejam mortos para o entretenimento de outras pessoas”, explicou Psihoyos recentemente.

A mostra “Meio Ambiente”, presente pela segunda vez consecutiva no festival, que começou na quinta-feira passada, aumentou de 8 para 12 os filmes projetados devido ao “imenso sucesso de público” no ano passado, segundo afirmam os organizadores.

As dezenas salas de cinema postas à disposição na cidade seguirão abertas ao público até 7 de outubro.

Com informações do Terra

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Compensação ambiental dos impactos do FICA

A Revista ecoLÓGICA lança no XII FICA (Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental) o projeto de compensação dos impactos ambientais desta edição do festival e das anteriores.

Com o objetivo de atender às exigências técnicas do trabalho que será lançado em junho e realizado no decorrer do ano, a QI-Empresarial Soluções Autossustentáveis, editora da Revista ecoLÓGICA, fechou parcerias com instituições e empresas como a Semarh (Secretaria de MeioAmbiente e Recursos Hídricos), Sefaz, Prefeitura Municipal e Secretaria de Meio Ambiente da Cidade de Goiás, Ambiência, Embrasca Consultoria Ambiental, Clube de Engenharia de Goiás e do CREA-GO, que irão dar suporte estratégico e operacional na compensação dos impactos ambientais do FICA.

A iniciativa é apoiada pelo Secretário Estadual de Meio Ambiente, Roberto Freire, que salienta a importância da compensação de carbono em um evento como o FICA. “Dentro do pensamento de sustentabilidade, este projeto de mitigação dos gases do efeito estufa é uma demonstração de que o festival trata de questões ambientais e está preocupado realmente com a qualidade ambiental do planeta. O exemplo deve ser seguido pelos grandes eventos de nosso estado. O festival que tem peso internacional e não pode ficar sem medidas deste porte”, anuncia.

De acordo com o Diretor Comercial da QI – Empresarial, Bosco de Carvalho, a iniciativa visa valorizar ainda mais o trabalho que é realizado pela AGEPEL, durante o festival e servir de inspiração para outros eventos que acontecem em Goiás. “O FICA foi escolhido por se tratar de um evento que já faz parte do calendário cultural do Estado. O grande número de inscritos nesta 12ª edição, comprova a credibilidade e prestígio internacional do FICA, e principalmente, pelo caráter ambiental que apresenta, com a participação de cineastas e artistas de outros países”, salienta. Bosco Carvalho, em recente visita ao atual Secretário da Fazenda do Estado de Goiás, Célio Campos de Freitas Júnior, na ocasião, ainda à frente da Chefia do Tesouro Estadual, foram parabenizados pela iniciativa. Na opinião dele, a compensação dos impactos ambientais do FICA será de grande valia para a região do Vale do Rio Vermelho e para o Estado de Goiás.

Cidade de Goiás, compensação de carbono.Cidade de Goiás, compensação de carbono.O Presidente do Clube de Engenharia de Goiás, engenheiro Dolzonan da Cunha Mattos e o publicitário Bosco Carvalho, firmaram no dia 7 de maio, acordo de cooperação entre o Clube de Engenharia e a QI-Empresarial para apoio estratégico, operacional e institucional à proposta de compensação dos impactos ambientais do FICA, colocando a chancela do Clube de Engenharia como parceiro de apoio e as instalações para reuniões e palestras sobre o projeto.

Dolzonan enfatiza que a participação da entidade é importante pois congrega profissionais que atuam não só diretamente na área ambiental, como outros que atuam direta ou indiretamente na execução de projetos de recuperação de áreas degradadas.

O Clube de Engenharia confirma assim, sua politica de práticas ambientais saudáveis, já que foi premiado em 2008, por seu projeto de desimpermeabilização do solo na área da sede do clube, fazendo parte da nascente do Córrego Buriti. Presenciaram o encontro, o Gerente Administrativo do Clube de Engenharia de Goiás, Jesus Rodolfo Ferreira de Siqueira, o engenheiro, Valdemar Junqueira, Membro do Conselho Deliberativo e a Coordenadora de Eventos da entidade, Déborah Ferreira.

Presidente do CREA-GO, engenheiro Gérson de Almeida Taguatinga, reiterou o apoio da instituição, em conversa telefônica com Bosco Carvalho, ao saber do acordo de apoio firmado com o Clube de Engenharia afirmou, “o CREA-GO não só apoia, como tem o dever moral de fazê-lo, pois representa uma classe de profissionais que atua com empenho e grande interesse pela proteção e preservação do meio ambiente”.

Júlio Rotelli Crosara Filho, secretário de Meio Ambiente da Cidade de Goiás, afirma que o trabalho de compensação ambiental é importante para o município. “Vamos minimizar os impactos deste tempo todo. O trabalho será realizado durante o ano todo. Queremos, no ano que vem, mostrar os resultados positivos para o meio ambiente local”, comemora.

Para que o trabalho seja efetivo, Júlio, que é geógrafo e especialista em gestão e educação ambiental, explica que todas as ações, como reflorestamento de nascentes e praças, serão realizadas de forma ordenada, com ações periódicas para que sejam alcançados os melhores resultados.

Prefeito da Cidade de Goiás, Marcio Ramos Caiado, explica que a compensação é importante para toda a região. De forma integrada com a educação ambiental e com o recém criado, Forum de Desenvolvimento Sustentável do Vale do Araguaria, o momento é oportuno também para que sejam discutidas as questões ambientais da região. “Como um dos principais focos do FICA é a educação ambiental, também teremos oportunidade de tratar do assunto com a participação dos outros municípios e da população”, anuncia

Ary Soares superintendente do IBAMA, em Goiás, ficou entusiasmado com a iniciativa de compensação dos impactos ambientais do FICA e propôs ainda, o estabelecimento de corredores biológicos na região

Secretário Estadual de Agricultura e Abastecimento de Goiás, Leonardo Veloso, assinou com a QI – Empresarial, um protocolo de intenções, no qual prometeu mobilizar todos os recursos de competência da Secretaria para apoiar a iniciativa.